quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O polêmico livre-arbítrio
O problema
Nossas escolhas definem nossas vidas. Inúmeras são as ocasiões, ao longo de um dia, em que nos deparamos com dois ou mais caminhos possíveis; cada um deles nos levará a um destino diferente. Você, que lê estas linhas, contempla duas possibilidades: continuar a leitura, ou interrompê-la. Ambas terão conseqüências e mais tarde, ao deparar-se com elas, talvez venha a arrepender-se da escolha que tiver feito. Quantas vezes não pensamos: “Ah, se pudesse voltar no tempo, teria agido de forma diferente”!
Há, no entanto, quem afirme que nossa capacidade de escolher entre diferentes possibilidades não passa de uma ilusão. Nossas decisões seriam determinadas por condições alheias à vontade. À pessoa que, sofrendo as conseqüências de suas ações, lamenta não ter feito uma escolha diferente, diriam que, se voltasse para o passado, estaria sujeito à mesma incerteza, acabaria tomando a mesma decisão e, depois, experimentaria o mesmo arrependimento. Por trás desta posição, há alguns argumentos aparentemente poderosos, que não podem ficar sem resposta. E é a exposição desses argumentos e, principalmente, à resposta a eles, que este artigo se dedica.
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